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O TWITER DE UM HOMEM

sexta-feira, 8 de junho de 2012

AMOR FRATERNAL É ISSO


Muitos, no decorrer da minha vida, sempre questionaram sobre a origem do meu nome.
Cansado de mandar pessoas para merda ou outros lugares ainda mais longínquos, venho à publico me pronunciar.
No ano de 1987, ano em que nasci (grande merda), um jovem esportista brasileiro começava uma carreira vitoriosa e todos só falavam nele. Este homem era só o Airton Senna... Só ele!
Minha mãe pensou: “Vou dar ao meu filho, o nome desse minino aê que tá ganhando essas corrida é tudo aê”. Pronto, meu nome seria Airton, mas devido a uma infeliz mistura de cachaça, farinha, biotônico Fontoura e danoninho, minha mãe saiu de casa meio desnorteada no dia em que foi me registrar e o resultado foi esse: JAIRTON (Que merda hein mãe!)

   
Por causa desse nome, sempre fui uma criança tímida e reclusa.
Aos treze anos, me interessei por uma garota. Era linda, loira, inteligente, popular e muito, mas muito gostosa, passei meses criando coragem para me aproximar dela, pois percebia que ela também me olhava diferente, com interesse. Pensei “Essa menina vai ser o amor da minha vida”.
Numa tarde de setembro, a abordei e disse: Oi, muito prazer. Me chamo JAIRTON. Ele me olhou profundamente, deu um passo pra trás, levou a mão à boca e riu, mas não foi tipo “risinho”, aquela...
Riu mesmo, riu alto pra caramba.
-Como é que é? Jairton? Mas que bosta de nome é esse?
Depois disso não tornei mais a vê-la. (bitch).
   
Sem dúvida, o pior momento era a chamada da escola. Aqueles momentos que antecediam meu nome eram de um constrangimento ímpar. A professora chegava no meu nome, lia, relia, e falava: Ja... Jai... Ja de quê mesmo?... Pera aí... Ja.. ir... tu.. tom? Ahhh, JAIRTON. Geralmente, esse fato vinha acompanhado de uma avalanche de gargalhadas, e minha vontade era de pegar a trigonometria e enfiar... Deixa pra lá. Por causa disso, comecei a faltar muitas aulas. Repeti três vezes a 4ª série e se hoje sou um cara ignorante e semi-analfabeto... Obrigado mãe... Valeu mesmo.
   
Hoje vivo feliz com meu emprego de moto-táxi clandestino. Consegui, depois de muita luta, expulsar minha mãe de casa, mas ela voltou ameaçando cortar a minha mesada, tirar minha internet e vender meu Playstation... Tive que perdoá-la.
E o recado que quero deixar é o seguinte:
“Não importa o quanto sua mãe tenha errado com você, lascado a sua vida e te dado um nome MUITO escroto, se ela paga as suas contas, lava suas cuecas e compra iorgute pra você, ela merece perdão”.


Esse post teve o oferecimento de: Nono desodorante dove man care invisible Black or White protect plus... seu suvaco merece esse cheirinho.


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