Recentemente, a equipe inglesa de propriedade do bilionário russo Roman Abramovich, tirou o caneco do todo poderoso Bayern de Monique, o qual já tem tradição em vencer a competição de futebol mais cobiçada pelos clubes da Europa, a Liga dos Campeões!
O resultado final, ao que parece, agradou, a maioria dos brasileiros.
Dois fatores devem ter contribuído para isso: a presença dos brasileiros Ramires e David Luiz no elenco do Chelsea – aliás, não poderíamos deixar de valorizar a participação decisiva desse primeiro brasuca na eliminação do Barcelona na semifinal da Champions, quando fez um gol e deu o passe para Didier Drogba fazer o outro – e, é claro o fato do Bayern ter como referencia em seu ataque o holandês Robben, um de nossos carrascos na Copa do Mundo de 2010.
Porém, nem tudo são flores!
À medida que a garra e a força física se sobressaem ao talento, o futebol perde, afinal o público sempre espera por um espetáculo, é pra isso que compra o ingresso, não?
È certo que muitas vezes a retranca dá resultado prático. Na “Era Dunga” por exemplo, a seleção brasileira jogava, em muitas partidas, com três volantes, sempre atrás da linha da bola, esperando um erro do adversário para Kaká lançar a bola para velozes "and" habilidosos, Luís Fabiano e Robinho.
Nossa seleção ganhou quase tudo que disputou:
Foi campeã da Copa América e da Copa das Confederações, medalha de bronze nas Olimpíadas de Pequim além de ter se classificado com antecedência pra Copa da África. Prezando pela competitividade, Dunga deixou de convocar as joias, Neymar e Paulo Henrique Ganso, consequentemente se esqueceu de dar espetáculo à plateia.
Quem não se lembra das vaias que a equipe sofria quando vinha ao Brasil, mesmo com um excelente retrospecto? Pois no futebol é assim, a vitória é excelente, mas ela deve vir acompanhada de um show de bola. O torcedor quer ver o futebol arte, os dribles desconcertantes, as firulas, enfim, a irreverência produtiva.
Apesar de ter ganhado a Liga, o Chelsea se torna, assim como a seleção de Dunga, um paradigma contraproducente, no que diz respeito ao futebol ousado, ofensivo, bonito de se ver. Principalmente pelo elenco qualificado e muito bem pago que tinha, suficientemente técnico e habilidoso pra jogar pra frente, com ofensividade e técnica.
Em outras palavras: chega de retranca!
Torçamos que a moda não pegue, sobretudo, em nossa seleção, pra cima deles Brasil!
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